Hoje minhas aspirações estão se fragmentando sobre a minha existência. Terrivel seria falar de mim sem falar de nós… pois somente assim seria o que realmente desejo ser no tempo a-cada-vez. E é por isso que escrevo, aliás nem penso, apenas escrevo como o vento que bate no meu corpo já surrado pelas emoções, pelos fracassos e pelas derrotas, como uma brisa que deseja me fazer acreditar que ainda existe uma, pelo menos uma possibilidade de vir-a-ser o sonho que se desvanece pelo tempo. Tempo implacável, tempo arrogante, tempo prepotente, sabe que nos mata e continua a fazê-lo desprezando os que não o percebem, rindo dos que o conhecem e tentam dominá-lo. Inútil é lutar contra ele, inútil é tentar dominá-lo…
Hoje me sinto fraco diante do vir-a-ser, me sinto impotente diante do desafio, que aliás age como a criptonita diante do herói americano, enfraquece, expõe, fere, mata.
Hoje espero o sol, a chuva, o vento, fogo;… espero você me dizer qualquer coisa, pois só assim saberei que ainda vivo, vivo porque constantemente aprendi a morrer, “morreu, morreu, morreu, o meu próprio eu” assim a musica me expressa, exatamente como hoje sou, entregue a um chamado que de fato é mais forte do que eu, por causa de uma CAUSA hoje vivo, sabendo que desperdício é não viver assim, às vezes chorando, às vezes sozinho, mas nunca desamparado!
Um dia cantarei como Juliano Son… Valeu a pena….valeu a pena....valeu a pena!
Leia tambem o Livro de Deus - Salmos 126:6
bye na paz!
Ricardo Chaves
2 comentários:
Sem palavras...Apenas orando! Compartilho um mesmo sentimento!
Sem palavras mesmo... A partir do momento onde a própria morte é constante, onde a vida de Jesus se resplandece em nós, onde deixamos de lado sonhos, objetivos, confortos, para cumprir os planos dEle sobre nós, aí estará a verdadeira entrega pela CAUSA do evangelho, a causa pelo qual Deus nos chamou e escolheu. A certeza sempre será essa: Por mais que estejamos sozinhos, ou chorando, ou em qualquer circunstância, Deus não nos desampara...
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